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Saiba como fazer a harmonização de vinhos

As festas de final de ano se aproximam (Sim! Já estamos com o pé no natal e o ano novo se aproxima). E nesta época do ano, para evitar o corre-corre de sempre, é importante fazer um bom planejamento para não ficar desesperado na hora organizar tudo o que se espera para uma boa festança, seja ela uma comemoração mais simples, que conta com os familiares mais próximos, seja aquela com a presença de amigos (e os amigos dos amigos, e por aí vai). Então confira nossa dicas para não errar na harmonização dos pratos com os vinhos.
E para os que não de isentam de organizar um cardápio adequado, algumas dicas são importantes no momento de harmonizar os pratos e as bebidas que serão servidos. Para quem curte um bom vinho, por exemplo, algumas regras devem ser seguidas para não fazer feio frente aos convidados, e também agradar, o máximo possível, ao paladar de todos. Por isso, realizar uma harmonização é fundamental.
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Aplique a regra da equivalência
A harmonização nada mais é do que realizar a combinação de sabores do que ingerimos. Ao degustarmos um alimento, as papilas gustativas – elevações presentes especialmente língua – reconhecem as características de cada alimento, e desta forma, o nosso cérebro ‘entende e distingue cada um deles’. Quando não sabemos harmonizar corretamente os pratos, temos aquela sensação estranha, desagradável. Imagine ingerir uma xícara de chá quente e adocicado com um pedaço de picanha? Garanto que o resultado não irá agradar muito.
Pois bem. Para que este estranhamento não ocorra, é fundamental aplicar a regra da equivalência que consiste na harmonização básica entre os elementos por meio da semelhança entre eles.
Em outras palavras, trata-se de realizar as combinações corretas entre os temperos, os molhos, as carnes e os vinhos.
Planeje bem o cardápio
O primeiro passo, portanto, para ter sucesso na harmonização de seu cardápio é pensar a partir da seguinte premissa: comidas mais pesadas devem ser combinadas com os vinhos mais encorpados; já os pratos mais leves, com os vinhos mais suaves.
Considere também as características de cada prato, o modo de preparo, os acompanhamentos. Por exemplo, caso tenha o prato principal seja peixe cru, sirva-o com Sauvignon Blanc, que é mais ácido e mais suave. Já se for algo mais picante, como uma carne assada com curry e regada com geleia, sirva um vinho mais leve, suave, com tons minerais. A dica é optar por um que leve uvas Pinot Gris.
Para pratos mais amargos e herbáceos
Aqui a regra é clara: harmonize pratos amargos e herbáceos com vinhos tintos portugueses e os rosés. Isto se deve ao fato de que os ingredientes amargos e verdes serem difíceis de harmonizar. Eles deixam qualquer vinho mais amargo e com sabor acentuadíssimo. Portanto, fuja dos herbáceos e amadeirados, como é o caso dos Carménères e uma larga escala de vinhos brancos.
Harmonização de Pratos Umami
Pratos umami não são nem salgados, nem doces, nem amargos, nem azedos. São aqueles definidos como os que têm o quinto sabor e bem semelhantes ao agridoce. Caso o menu privilegie os pratos umami como shimeji na manteiga, sirva-o com o Cabernet Sauvignon, agora, se for servir um purê de mandioquinha, opte por um Chianti. Outros vinhos mais fortes e encorpados são excelentes escolhas, já que todos acentuam ainda mais o sabor umami.
Harmonização de Pratos doces
Não é habitual servir sobremesas com vinhos, tanto que não existe a classificação para sobremesas. Isto se deve ao fato de que os pratos doces eliminam a acidez e o álcool da bebida e, a sensação de misturá-la com as sobremesas, por exemplo, é a de queimação na garganta, o que não seria interessante após um menu de final de ano todo especial. Mas se ainda houver o desejo de servir algo mais forte, a dica é oferecer bolo de chocolate com cálice de vinho do Porto.